Um estudo arqueológico é feito para identificar, avaliar e proteger bens arqueológicos que possam existir em determinada área, antes ou durante a realização de obras, atividades econômicas ou projetos que causem impacto ao meio físico.
👉 Em linhas gerais, ele serve para:
Identificação de sítios arqueológicos:
Verificar se existem vestígios do passado humano (cerâmicas, estruturas, ferramentas, pinturas, ossadas etc.) na área de interesse.
Proteção do patrimônio cultural:
Garantir a preservação e, quando necessário, a salvaguarda de bens arqueológicos, evitando a destruição de informações históricas e culturais.
Atendimento legal:
No Brasil, a arqueologia preventiva é exigida pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em processos de licenciamento ambiental (como mineração, construção de hidrelétricas, estradas, loteamentos etc.).
Produção de conhecimento científico:
Os estudos geram relatórios e pesquisas que ajudam a compreender modos de vida, ocupação do território e culturas passadas.
Mediação com comunidades locais:
Muitas vezes, há envolvimento de povos tradicionais ou comunidades que se reconhecem como herdeiras desses bens, o que exige diálogo e valorização cultural.
Em resumo, os estudos arqueológicos são feitos para garantir que o desenvolvimento econômico ocorra de forma responsável, sem apagar ou destruir partes importantes da história e da memória coletiva.