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A Importância das RMIs para a geração de riqueza e promoção do Desenvolvimento Econômico e Bem-Estar Social

A mineração é de fundamental relevância para o desenvolvimento econômico e social sustentável do país. Por ser um setor estratégico sob diferentes aspectos, o setor da mineração tem uma participação importante no PIB nacional, variando entre 3 e 6% e, entre 11 e 16% do PIB industrial (Fonte: CETEM, 2008). Os bens minerais, ou matéria-prima mineral de interesse econômico, englobam os minerais, minérios, rochas e produtos beneficiados.

As rochas e minerais industriais (RMIs), contemplam uma ampla e diversificada variedade de rochas e minerais, com os mais diferentes usos e aplicações na indústria. Estes também recebem a classificação de não-metálicos. Diferentemente dos minerais metálicos, commodities destinadas predominantemente ao mercado externo e influenciadas diretamente pelas flutuações deste e do dólar, as RMIs fornecem matéria-prima para a fabricação nacional de uma variedade de produtos industriais. Destinadas principalmente para o abastecimento do mercado interno, as RMIs são um bom indicador do grau de desenvolvimento material de um país, cuja evolução do consumo depende diretamente da evolução do PIB per capita, refletindo diretamente no bem-estar social e desenvolvimento do país.

O setor mineral das RMIs, mesmo com a nova dinâmica imposta pela pandemia da Covid-19 e as previsões do Banco Mundial de retração da economia brasileira, tem se mostrado fundamental na retomada do crescimento da economia nacional. O setor de agregados, por exemplo, puxado pela construção civil, apresentou crescimento em várias regiões do país, fechando o 1° semestre de 2020 com crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2019. Em 2020, a indústria mineral registrou faturamento de R$ 36 bilhões no primeiro trimestre e de R$ 39,2 bilhões no segundo trimestre (Fonte: Boletim do Setor Mineral, Julho-2020). Sabe-se que os dados disponíveis para algumas substâncias são subavaliados, sendo maior a quantidade de substância beneficiada total que a apresentada nos anuários mineral de cada ano com base na declaração do RALs, ou seja, esse valor certamente é maior que os valores oficiais disponíveis.

A Chiavini & Santos – Mineração e Meio Ambiente tem orgulho de fazer parte dessa história, auxiliando os empreendimentos minerários através de estudos e projetos propondo soluções técnicas, econômicas e socioambientais para os empreendimentos minerários de seus clientes, contribuindo para o crescimento social-econômico-ambiental sustentável do Brasil, através de consultoria, assessoria, coordenação, elaboração de projetos e gerenciamento nas áreas de mineração e meio ambiente. Comprometidos com o desenvolvimento social-econômico-ambiental sustentável brasileiro, seu corpo técnico e colaboradores são orgulhosos por poder contribuir com está história de resiliência e superação.

Foto – Pôr do Sol no Porto de Areia, Itapira – SP (Grace Juliana, 2021).

Texto escrito por: Geóloga Grace Juliana Gonçalves de Oliveira

Oito anos de Gestão de Resíduos no Brasil

Francisco Ferreira é engenheiro ambiental pela UFSCAR e gestor ambiental pela Universidade Metodista

A Gestão de Resíduos estabelecida pela lei federal que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos está comemorando oito anos no Brasil, e sua publicação definiu principais regras de armazenamento, acondicionamento, segregação, transporte de destinação final do “lixo”, envolvendo os setores público e privado; pessoa física e o cidadão comum; “catadores” e cooperativas de materiais recicláveis.

Os materiais recicláveis se tornaram matéria-prima essencial para a fabricação de diversos produtos, um commodity que viralizou, pois trouxe a oportunidade a diversas famílias brasileiras, como geração de emprego e renda, em cada bairro, a cada esquina, podemos observar um catador informal ou um grupo pertencente a uma cooperativa, fazendo a tarefa de coletar e dar a destinação final aos resíduos.

A Logística Reversa, incluída na normativa, transformou o mercado de resíduos específicos, tais como pneus, pilhas e baterias, lixo eletrônico, lâmpadas, entre outros. Os fabricantes criaram alternativas para fechar o ciclo de vida iniciado pela matéria-prima, produto, transporte, comercialização, geração e destinação final dos resíduos, aumentando a vida, ou utilização de bens que tornariam lixos, causando impacto ao meio ambiente.

Órgãos públicos criam mecanismos para a gestão dos resíduos, como: a fiscalização, implantação de aterros sanitários, ecopontos, áreas de transbordo e triagem. São ferramentas que favorecem o cumprimento da lei federal.

Empresas causadoras de impactos ambientais são condicionadas a apresentar um Plano e Relatório de Gerenciamento de Resíduos, instrumento que possibilita o controle e a devida destinação dos resíduos gerados e também favorecem órgãos licenciadores e fiscalizadores no controle e organização.

Hoje o maior legado da Política Nacional de Resíduos Sólidos é a mitigação de impactos que os resíduos podem causar ao meio ambiente, como a contaminação de rios e córregos, poluição da água, do solo e do ar, e mortandade de espécies vegetais e animais. Um elo que faltava para fechar o ciclo produtivo e o bem-estar das presentes e futuras gerações.