De acordo com um estudo desenvolvido pela corporação Exploration Strategies, da S&P Global Market Inteligence, o orçamento global para exploração de metais não-ferrosos aumentou 4%, para US$ 10,1 bilhões, em 2018, contra um valor de US$ 8,5 bilhões em 2017, mesmo assim, ainda bem distante do pico de quase US$ 22 bilhões de 2012. O estudo abrange mais de 3.300 companhias e revelou que a maior parte dos recursos (50%) foi direcionada para ouro, seguido pelo cobre (22%) e chumbo/zinco (7%). Os investimentos em exploração de lítio também tiveram forte crescimento em 2018, da ordem de 58%.
O Portal de Mineração, Siderurgia, Metalurgia e Petróleo – Brasil Mineral, divulgou no dia 13 de março de 2019, dados que indicativos revelando eu as grandes companhias lideraram os investimentos em exploração, tendo direcionado US$ 4,97 bilhões. As companhias júniores ocupam o segundo lugar (US$ 3,09 bilhões) e as intermediárias respondendo por US$ 1,04 bilhão.
Em termos de país destino dos investimentos, o Canadá se posicionou em primeiro lugar, com 34% do total ou US$ 352 bilhões, seguido pela Austrália, que recebeu 20% das inversões ou US$ 1,71 bilhão. Quanto às regiões, embora a América Latina tenha apresentado uma redução de 30% para 28% dos investimentos, continua sendo uma das preferidas dos investidores, segundo o estudo, sendo que apenas seis países (Peru, México, Chile, Brasil, Argentina e Equador) respondem por 90% dos recursos recebidos pela região.
O Brasil, coloca-se no grupo de países que recebem de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões de investimentos em 2018. Para 2019, a expectativa da S&P Global Market Inteligence é que os investimentos em exploração tenham um crescimento entre 5% e 10% (BRASIL MINERAL, 2019).
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